Caros amigos,
Começo meu blog com uma pergunta que tem me consumido nos últimos tempos:
Essa é uma questão bem mais complexa do que imaginei em princípio.
Primeiro porque definir o que é e o que não é política não é uma tarefa fácil (aliás, será que existe algo que não seja político?).
Segundo porque as alterações sociais, econômicas e culturais são tão profundas hoje que as muitas categorias de análise estão ultrapassadas e a “ambivalência” das situações coloca-nos sempre em dúvida (a dúvida é a regra).
Por outro lado, atendo ao meu problema, tenho a impressão que está implícito no meu questionamento que minha compreenssão de política envolve necessáriamente o Estado. Entretanto, os âmbitos políticos (ou subpolíticos, como diz Beck) hoje são tão extensos que falar em “modificação de processos e instituições políticas” fica até redundante.
Mas esse pensamento se justifica porque, na verdade, a política está mudando, mas o Estado e suas instituições não. Essa descompasso resultará, e já resulta, em uma crise de legitimação da representação democrática.
Devemos pensar, e esse espaço é pra isso mesmo, de que forma é possível contribuir para que esse processo de adaptação ocorra sem rupturas perigosas para a democracia.
Na verdade, eu sou um otimista e, apesar de otimismo não ser uma categoria científica, eu me permito a tal já que este blog, como o seu texto inicial já proclama, é um espaço para a divagação, sem preocupações com a “verdade” ou com a “certeza”...
TUDO PURA ESPECULAÇÃO!
Abração a todos e sejam bem-vindos à minha jornada!!!!!!!!!!!!!!!!!